O PVC (policloreto de vinila) pode ser produzido de diversas maneiras, entre elas há polimerização em emulsão, polimerização em massa, polimerização em solução e em suspensão, sendo que 80% da produção de PVC no mundo é realizada por esta última forma e a segunda forma mais utilizada é a polimerização por emulsão.
Tanto a polimerização em suspensão quanto a em emulsão utilizam métodos semi-contínuos de produção, em meio aquoso, Em geral o carregamento do reator é realizado com água desmineralizada, aditivos de polimerização (definem as propriedades do produto final, a exemplo disso podemos citar a flexibilidade do PVC), dispersantes e catalizadores. Em seguida os reatores são selados para remoção do oxigênio que interfere na polimerização, então o cloreto de vinila é colocado liquefeito.Após o início da reação o reator deixa de ser aquecido e passa a ser resfriado.
O que difere os processos de polimerização em emulsão e suspensão são o tamanho e certas características das partículas de PVC obtidas. No final da reação os reatores são esvaziados e a mistura de PVC e água é separado do Monômero de cloreto de vinil (VCM) que não reagiu, depois é realizado uma série de processos de separação para remover o VCM devido à sua toxicidade, é importante que ele também não seja liberado na atmosfera, é esperado que haja menos de 1g de VCM por tonelada de PVC no produto final.
A reação de polimerização tratada é altamente exotérmica, portanto as plantas devem ser preparadas pensando nessa liberação de calor. A troca de calor é um dos principais fatores limitantes na fase batelada do processo, e o problema aumenta com o aumento do volume dos reatores por diminuir a área de contato que proporciona o fluxo de energia térmica. Isso pode ser superado com o resfriamento do reator com água gelada ou por intermédio de condensadores de refluxo. [3][13][18][11]