A transmissão do laser de baixa potência,aplicado no procedimento fisioterápico de cicatrização de lesões, com o intuito de catalisar a reparação tecidual, é efetuada através de filmes plásticos de PVC, para evitar posteriores contaminações da lesão pelo equipamento. Segundo o estudo da USP (Universidade de São Paulo), tal material não interfere de modo significativo na dose de laser transmitida à área tratada, ou seja, sua eficácia clínica foi demonstrada.
Dentro da esfera da construção civil, existe um contínuo avanço dos sistemas e materiais básicos aplicados, acarretando no surgimento de novas tendências nas execuções das respectivas etapas de obras de edificações. Entre elas, há o desenvolvimento do sistema de impermeabilização de coberturas prediais com manta de policloreto de vinila (PVC). Em comparação com outras possibilidades, tal sistema é válido, pois detém um alto custo-benefício, além de contribuir com o meio ambiente, uma vez que, segundo estudos,
por meio do processo de pirólise, é possível transformar resíduos de mantas em novas mantas, com materiais alternativos, de modo a reduzir a geração de resíduos.
Entre os diversos setores de aplicação do PVC, podemos citar sua aplicabilidade na área de materiais compósitos, que por definição, são materiais obtidos através da união de dois ou mais materiais distintos, com o objetivo de constituir um terceiro material que possua características específicas dos materiais utilizados. Dessa forma, como exemplificação, há a possibilidade de substituição da madeira convencional pelo PVC reforçado com resíduos de Pinus (gênero na classificação taxonômica do pinheiro mencionado) em diversas aplicações. Uma delas está na construção dos decks, pois tal material reforçado, detém uma durabilidade sob intempéries superior à da madeira, ou seja, menor necessidade de manutenção quando comparado aos materiais tradicionais.
O PVC apresenta aplicabilidades nos setores clínicos, de construção civil, químicos industriais, entre outros. Porém, em termos de biomateriais, não satisfaz a maioria das propriedades necessárias para se classificar nesta categoria. Como já demonstrado em testes de estabilização da porção cervical caudal da coluna vertebral de cães por meio de placas de PVC, tal material induziu a reações inflamatórias locais e a alterações ósseas não benéficas. Dessa forma, sua utilização não é recomendada em ortopedia veterinária.