O principal modo de obtenção desse monômero atualmente é pela chamada rota eteno/cloro. Para produzi-lo, é necessário executar duas rotas de produção, em que ambas passam pela geração de produto intermediário 1,2-dicloroetano (EDC)A primeira rota de produção do EDC chama-se cloração direta, que ocorre pela reação de eteno com cloro (eq. 1) a 50 a 70 °C e a pressões de 4 a 5 atm na fase líquida. Essa reação também pode ser feita na fase gasosa, em que a temperatura é mantida entre 90 a 130 °C, e a pressão entre 7 e 10 atm.

Equação 1- rota de cloração direta, que mostra a reação de eteno com cloro produzindo EDCA segunda rota de produção do EDC é chamada de oxicloração. Nela, ocorre a reação entre eteno e cloreto de hidrogênio na presença de oxigênio (eq. 2), e pode ser catalisada utilizando cloreto de cobre. Aumentar a pressão na operação por meio da injeção de oxigênio- em relação ao ar atmosférico- gera maiores rendimentos. Tal reação ocorre em temperaturas entre 250 a 350 °C. 

Equação 2- rota de oxicloração, que mostra a reação de eteno com cloreto de hidrogênio e com oxigênio, gerando EDC e água O EDC produzido pelas duas rotas de produção passa pelo processo, feito em fornalhas, de craqueamento, o que produz monocloreto de vinila (MVC) e cloreto de hidrogênio (eq. 3). A reação ocorre em temperaturas entre 470 a 540 °C, entretanto, a pressão em que ela ocorre pode variar: em algumas companhias essa produção é feita em faixas de 7 a 10 atm, enquanto que outras o executam em pressões em faixas de 24 a 26 atm. Além disso, essa transformação tem rendimento na faixa de 60% a 70%

Equação 3- Processo de transformação do EDC em MVC e em HCl por meio do craqueamentoPara balancear a produção e o consumo de HCl (eq. 4), isto é, não gerar resíduos desse composto no processo, é necessário que metade do EDC utilizado seja proveniente da cloração direta e a outra metade seja da oxicloração.

Equação 4- Equação balanceada da produção de MVC

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